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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

BR 364, diretor presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Jorge Fraxe, anunciou que as obras de recuperação iniciam ainda no primeiro semestre deste ano


A bancada de Rondônia cobrou do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, as obras de revitalização da BR-364, prometidas em 2010 no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), investimento previsto em R$ 600 milhões. Fraxe disse que houve “um cochilo” no processo de tramitação dos projetos relativos à BR-364, referindo-se aos lotes 1, 2, 3 e 4, no qual foram divididos os trechos de execução das obras. A reunião ocorreu a convite do deputado federal Padre Ton (PT-RO).

“Os investimentos previstos na BR-364 ainda estão a desejar, e não há manutenção ao longo dessa importante rodovia para a economia de Rondônia e do Brasil”, disse o deputado Padre Ton. “As outras estradas federais também estão com problema, sem que as obras, há muito anunciadas, tenham andamento adequado para sua execução”.

O general Fraxe, que assumiu o DNIT em setembro de 2011 após a exoneração do ministro dos Transportes e de toda a diretoria do órgão, se comprometeu com os parlamentares de Rondônia a mudar a configuração das rodovias do Estado, destacando a importância da BR-364 para a região. Ao diretor Infraestrutura Rodoviária, Roger da Silva Pêgas, ele pediu urgência “para se colocar na praça o edital de licitação dos lotes 1 e 2.”

“Quero saber o que está acontecendo. Eu entendo que as coisas poderiam ter sido resolvidas desde o ano passado”, disse Fraxe. O diretor-geral do DNIT disse que empreenderá todos os esforços para que os processos tenham agilidade, e pediu aos parlamentares para que “colem” na superintendência, cobrando ações do órgão na região.

O Lote 1 compreende o km 0,0 e o km 196,6, do entroncamento da BR-174 (A) (Divisa MT/RO) – até o entroncamento da RO-010/387 (A) (Pimenta Bueno), num total de 196,6 km. O Lote 2 vai do km 196,6 ao km 390,9, num total de 194,3 quilômetros, desde o entroncamento da RO-010/387 (A) (Pimenta Bueno) até o entroncamento da RO-470 (Ouro Preto do Oeste).

O Lote 3 começa no km 390,9 e vai até o km 578,1, num total de 187,2 km,desde oentroncamento da RO-470 (Ouro Preto do Oeste) até Rio Preto do Crespo. O último lote começa no km 578,1 e vai até o km 700,6, num total de 122,5 km, do Rio Preto do Crespo até Candeias do Jamari. Conforme foi relatado aos parlamentares, os lotes 3 e 4 tiveram problemas na execução do projeto.

Tecnicamente definidas como obras de recuperação, restauração e conservação, as ações na BR-364 significam uma revitalização nunca antes feita na mais importante estrada federal de Rondônia. Estão previstas a substituição de toda a camada asfáltica, com a construção de terceira pista, duplicação e implantação de vias marginais nos municípios situados as suas margens.




Manutenção


Ao ouvir de Padre Ton o relato de pontos críticos no trânsito de Cacoal- Presidente Médici e Ji-Paraná-Ouro Preto, em que o parlamentar constatou a ausência de empresa fazendo a manutenção, o general Fraxe disse que iria apurar o que está ocorrendo e que se “a empresa estiver embromando vai avisar o SICAF (Cadastro de Fornecedores) e mandar embora. Chega de trabalhar com picareta”.

BR-425

Sobre a paralisação das obras de pavimentação da BR-425, na região de Guajará-Mirim,o deputado Padre Ton, que em outubro esteve no DNIT para saber sobre os motivos da paralisação, quis saber quando o processo será retomado. Segundo o diretor-geral, depois de todas as investigações, que envolveram a empresa desistente do projeto e a própria atuação da superintendência em Rondônia, o processo, finalizado, encontra-se na Diretoria de Planejamento e Pesquisa (DPP) para se iniciar uma nova licitação.

BR-429

Na BR-429, onde foram detectadas irregularidades pelo Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União, o general Fraxe informou que os Lotes 01 e 00 estão sob a análise de técnicos do laboratório do Instituto de Pesquisas Rodoviárias para “saber o que está acontecendo, pois foram detectados defeitos prematuros”. Isso significa que o asfalto está danificado precocemente – possivelmente falha na execução. Indagado por Padre Ton, o general Fraxe disse que aguarda o resultado dos estudos e espera que isso ocorra em 30 dias.

O general Fraxe disse que ao contrário do que foi feito à margem do município de São Miguel do Guaporé, no perímetro urbano, é preciso primeiro fazer as obras que atendam de imediato a população residente, antes de iniciar obra na estrada propriamente dita. O processo tem causado grande transtorno à população, que além de não ter o asfalto na estrada sofre com a ausência de ações para acesso seguro à BR.

Participaram da audiência o senador Valdir Raupp (PMDB); os deputados Moreira Mendes (PSD); Carlos Magno (PP); Mauro Nazif (PSB); Marcos Rogério (PDT) e Marinha Raupp (PMDB).


Fonte: Assessoria
Imagem: Ilustração internet









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