sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Planeta recém-descoberto é 'melhor candidato a abrigar vida' fora da Terra
Uma equipe formada por cientistas de todo o mundo descobriu um planeta a 22 anos luz da Terra (cada ano-luz equivale a 9.460 bilhões de quilômetros) com mais probabilidades de conter água em estado líquido e vida em sua crosta do que qualquer outro já estudado (desconsiderando a própria Terra). O estudo foi publicado nesta quinta-feira pela revista "Astrophysical Journal Letters".
Na publicação, um dos responsáveis pela equipe que fez a descoberta (do Carnegie Institution for Science, em Washington, nos EUA), Guillem Anglada-Escudé, afirmou que "este planeta reúne as melhores condições para manter água em estado líquido e, é portanto o melhor candidato a abrigar vida tal qual nós a conhecemos".
Batizado como GJ 667C, o planeta tem 4,5 vezes a massa da Terra e um período orbital equivalente a 28 dias terrestres. A distância do corpo para sua estrela permite que as temperaturas do local sejam amenas, o que deixa a água em seu estado líquido.
A órbita na qual está o planeta recém-descoberto reúne condições que permitiriam a existência de vida sem a necessidade de arcar com outros requisitos, como acontece com alguns outros planetas encontrados nos últimos anos, que precisam de uma compensação de gases na atmosfera, por exemplo.
O sistema teria uma composição de até três planetas e sua estrela contaria com uma composição diferente do Sol, com uma concentração muito inferior de elementos mais pesados do que o hélio como carbono, ferro e silício, segundo indicou a pesquisa. De acordo com os pesquisadores, isso indicaria a existência de planetas habitáveis com uma grande variedade de ambientes, que ultrapassa o esperado anteriormente.
Ao fim das contras, este já é o quatro planeta identificado fora do nosso sistema solar que tem potencial para acolher algum tipo de vida. Em 2010, outro planeta cuja órbita é muito próxima à GJ 667C foi detectado, mas sua localização o torna quente demais para que haja água líquida na superfície.
Fonte: SRZD / Ciência e Saúde
Imagem: Ilustração internet
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