Partidários de Confúcio Moura, caso do dirigente Edson Nogueira, responsável pela representação da SEDUC em Vilhena, além da ex-vereadora Sandra Melo, estavam no Parlamento na hora do discurso de Jacy Alves.
Como sempre acontece, o veterano vereador perdeu a compostura na tribuna, e usou o microfone para despejar impropérios e bobagens. E, assim como em outras ocasiões, confundiu a imunidade da tribuna com liberalidade para distribuir ofensas e expressões de mau-gosto.
Além de ofender a dignidade de Confúcio Moura, classificando o governador como um "velho lazarento", Jacy Alves incorreu em grave conduta anti-ética, posto que ele faz parte do mesmo partido de Confúcio Moura. Ele foi desrespeitoso também com as pessoas da chamada "melhor idade", dando a entender que as considera inúteis e decrépitas.
Isso sem falar na questão do decoro parlamentar, mas isso já é letra morta há muito tempo no Parlamento vilhenense, pelo menos no que diz respeito ao vereador em questão.
Por mentir na tribuna, sendo desmascarado pelo enfermeiro Caio Mendes da Silva, o vereador também ofende os cristãos, grupo ao qual afirma pertencer. Afinal, segundo o maior manual de conduta dos religiosos, a Bíblia, a mentira é pecado.
A reação do PMDB e de aliados do governador na cidade já começou, partindo do Secretário Executivo Regional Ronaldo Alevato, que classificou o vereador como "patético e descontrolado", entre outras coisas. A direção estadual do PMDB também já tem conhecimento do ocorrido, assim como a Casa Civil do governo do Estado, que devem se pronunciar nas próximas horas.
De acordo com informações colhidas pela reportagem do EXTRA DE RONDÔNIA o vereador está sob risco de expulsão do partido em virtude de sua conduta amoral. Se isto se concretizar, Jacy Alves estará impedido de tentar disputar outro mandato, e os contribuintes vilhenenses livres de um peso-morto no Parlamento.
Fonte: Extra de Rondônia
Autor: Mário Quevedo
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