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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Grávidas aguardam hora do parto no chão do Hospital de base, Direção do HB, diz que culpa é da prefeitura de Porto Velho.


A situação da saúde pública em Rondônia piora a cada dia. Imagens enviadas por um leitor, indignado com a gravidade do problema, detalham o sofrimento de dezenas de mulheres grávidas, que esperam no chão o atendimento no Hospital de Base, em Porto Velho.

Ele conta que seguiu por volta das 2 horas à unidade hospitalar para atendimento da esposa e se deparou com as grávidas, “deitadas nos corredores, a maioria em trabalho de parto”.

Segundo relata, por volta das 3 horas “chegou uma gestante de São Miguel do Guaporé com 8 meses de gestação e não tinha leito para atendê-la. Para onde está indo o dinheiro destinado a população, isso é um crime, um descaso com a população, que está sendo tratada em condições precárias”.


O diretor geral do Hospital de Base Ary Pinheiro, Jean Negreiros, vem a público esclarecer que durante a madrugada desta sexta-feira (13), foi surpreendido, com a entrada de um grande número de gestantes, num total de 50, advindas da Maternidade Municipal Mãe Esperança.

Segundo informações, elas deram entrada, relatando que foram orientadas a procurar o HB, em virtude da falta de anestesistas na Maternidade Municipal de Porto Velho, para os procedimentos necessários às parturientes.

Faz-se necessário informar que em momento algum o Hospital de Base foi informado por representantes da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) sobre a circunstância.
Tal situação gerou uma demanda, que por ser inesperada e acima da normalidade ocasionou uma falta temporária de leitos.

A Maternidade do Hospital de Base está preparada para atender casos de alta complexidade. Os partos comuns e rotineiros são de responsabilidade da Maternidade Municipal.

Até as 11h30 desta sexta-feira, nenhuma autoridade municipal de saúde havia contatado a direção do Hospital de Base e apesar das gestantes continuarem chegando a grande número, elas estão sendo atendidas. As equipes médicas e de enfermagens foram reforçadas e não há mais pacientes pelo chão.


Nas fotos que circulam pela mídia são nítidas a presença de cadeiras de rodas disponíveis e embora não sejam adequadas, são um apoio e oferecem conforto.

A responsabilidade deste desserviço às grávidas de baixa e média complexidade é da Secretaria Municipal de Saúde.

O diretor geral do Hospital de Base, garante que no momento não há gestantes no chão e que até os sofás do seu gabinete foram removidos para a clínica de obstetrícia para acomodar mais gestantes que possam dar entrada no Hospital de Base.

Segundo informações às 12h15 de hoje, por ordem do Secretário de Estado da Saúde, Gilvan Ramos, buscando solucionar a questão, determinou o envio de dois anestesistas do Estado para realizar os procedimentos na Maternidade Municipal até as 8h da próxima terça-feira (17), prazo hábil para que a Semusa possa tomar as providências necessárias.




fonte: rondoniaovivo



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