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terça-feira, 1 de maio de 2012

Valter Araújo pode ter pago até R$ 500 mil por cada voto para chegar a Presidência da ALE


Porto Velho, Rondônia - Os deputados estaduais que votaram no colega Valter Araújo (PTB) para a Presidência da Assembléia Legislativa de Rondônia, no ano passado, podem ter recebido entre R$ 300 mil e R$ R$ 500 mil cada um, de acordo com o que consta no depoimento, à Polícia Federal, da também deputada estadual Epifânia Barbosa, presidente afastada do Partido dos Trabalhadores no Estado.

Valter Araújo, que está foragido, pode ter gasto até R$ 8 milhões para comprar os votos de 16 parlamentares que votaram nele. Epifânia, ao falar à PF, disse ter ouvido rumores sobre quantias que teriam sido pagas por voto e citou estas cifras.

O TUDORONDONIA teve acesso ao depoimento de Epifânia Barbosa e nele, após confirmar ter recebido, por duas vezes, dinheiro de Valter Araújo, a petista disse que, por ocasião da escolha da Mesa Diretora da Assembleia, os deputados que votaram nele "ficaram confinados, com a liberdade cerceada, isolados, incomunicáveis, para manter a fidelidade a Valter".

Num trecho do depoimento, Epifânia disse que soube, posteriormente, que cada deputado que se submeteu ao isolamento na fazenda de Valter Araújo ou em Manaus, por um período de 15 dias, pode ter recebido entre R$ 300 mil e R$ 500 mil, mas que ela mesmo não recebeu tal quantia, pois teria votado no parlamentar atendendo uma resolução de seu partido.

“O jogo do Valter é muito bruto”, disse a deputada, que gozava da intimidade do parlamentar até este ser preso pela Polícia Federal no ano passado.

Valter está foragido, mas, segundo Epifânia, este havia lhe dito, antes da Operação Termópilas, “que valia a pena todo o esforço para alcançar a Presidência da Assembleia”.


Tudo Rondônia




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