De acordo com Claudinei dos Santos representante da Via Campesina e MST este é um ato inédito na história dos movimentos reivindicatórios do Estado de Rondônia. Ele afirmou que o propósito da manifestação é de chamar a atenção das autoridades, entre elas, deputados federais, senadores e especial da presidente, Dilma Rousseff para a falta de atenção da Reforma Agrária que continua em passos lentos em todo o Brasil, mais especialmente, em Rondônia. “Estamos iniciando essa importante união entre as entidades representativas do campo e da cidade”, declarou.
Confrontos
Representante da Comissão Pastoral da Terra (CPT) padre, Zezinho disse ao Central/Rondônia que este ano, cinco pessoas já foram assassinadas em consequência de confrontos por causa da luta pela terra. “Isso é um absurdo. Temos tantas terras devolutas, e o governo fica caminhando lentamente com a Reforma Agrária”, afirmou.
Sintero
A representante do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sintero), Regina Maria de Almeida (conselheira fiscal) disse que a entidade apoia o movimento, e que, neste contexto de reivindicação também está a questão da transposição dos servidores de Rondônia para o quadra do Governo Federal, conforme a Emenda Constitucional Nº 60 que assegura todas as garantias, e não como a Advocacia Geral da União (AGU) pretende somente a transferência até 87 e com o salário do Estado.
“Estamos lutando por um direito adquirido, e temos a certeza que conseguiremos.
Essa união vai nos fortalecer, ainda mais”, acredita. O movimento na BR-364 conta com representantes das cidades de Ouro Preto, Presidente Médici, Vilhena, Alvorada, Costa Marques, Jaru, Porto Velho e Ji-Paraná, e não tem tempo determinado, e poderá chegar até o centro da cidade.
Com informações Central Rondônia
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