sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Consumidores brasileiros testam botijão de gás feito de fibra de vidro
Cerca de 12 mil consumidores das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre estão testando novas embalagens de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) feitas de fibra de vidro termoplástico e polietileno de alta densidade, mais leves que as tradicionais embalagens de aço. O produto é inédito no Brasil e foi trazido ao país pela Liquigás Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Os testes começaram a ser feitos em fevereiro.
De acordo com o diretor de GLP Envasado da Liquigás, Paolo Ditta, a nova embalagem, batizada pela empresa de LEV, é uma inovação no mercado brasileiro. O novo botijão já é sucesso nos mercados americano, europeu e asiático. Ele se destina, principalmente, ao consumidor residencial “e também a consumidores específicos, para os quais o peso, o material e as dimensões do vasilhame fazem diferença, como os usuários de trailers e embarcações”.
Segundo Ditta, o produto é sustentável já que a cobertura rígida é confeccionada com material reciclável. Os botijões LEV foram importados da empresa Amtrol Alfa, maior fabricante de botijões do mundo, que responde pelo desenvolvimento e fabricação do produto em Portugal. O projeto está sendo conduzido no Brasil em parceria da Liquigás com a Amtrol Alfa e a Braskem.
A Liquigás informou que, após a avaliação dos resultados dos testes, será elaborado um relatório sobre a viabilidade da comercialização e a instalação de uma fábrica para produção das embalagens de fibra de vidro no país. A empresa informou também, por meio de sua assessoria, que a certificação do produto é dada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Além disso, segundo a subsidiária da Petrobras, os resultados dos testes serão encaminhados à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que regula o mercado de GLP quanto à armazenagem e distribuição. A avaliação da nova embalagem, porém, será feita pelos próprios consumidores, que irão constatar ou não a eficiência do novo botijão de fibra de vidro termoplástico.
Se aprovado pelos consumidores, o novo botijão poderá ser comercializado em todo o país. Sua adoção, entretanto, não será obrigatória pelas distribuidoras de GLP. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello, disse à Agência Brasil que, desde que foram introduzidos no país, há 75 anos, os botijões de aço vêm experimentando inovações contínuas, mudando inclusive de tamanho e volume.
Ele acredita que a adoção maciça do botijão de fibra de vidro vai depender muito mais do mercado. Mello disse não ver problema em relação aos botijões de aço, “que são muito seguros e amplamente utilizados no mercado mundial”. Para ele, a nova embalagem não substituirá o velho botijão de aço porque eles foram desenvolvidos “de forma tão eficiente, que são retornáveis e recicláveis ao final de sua vida útil”. As vantagens apontadas por Mello em relação ao botijão de fibra de vidro são a leveza e o fato de não enferrujarem, sujando o chão.
Agência Brasil
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Comentários via facebook
Arquivo do blog
- mar. 2015 (2)
- dez. 2014 (1)
- nov. 2014 (4)
- out. 2014 (4)
- set. 2014 (1)
- ago. 2014 (5)
- jul. 2014 (5)
- jun. 2014 (27)
- mai. 2014 (24)
- abr. 2014 (11)
- mar. 2014 (29)
- fev. 2014 (25)
- jan. 2014 (25)
- dez. 2013 (12)
- nov. 2013 (15)
- out. 2013 (18)
- set. 2013 (29)
- ago. 2013 (36)
- jul. 2013 (18)
- jun. 2013 (16)
- mai. 2013 (17)
- abr. 2013 (27)
- mar. 2013 (65)
- fev. 2013 (108)
- jan. 2013 (48)
- dez. 2012 (40)
- nov. 2012 (47)
- out. 2012 (90)
- set. 2012 (142)
- ago. 2012 (139)
- jul. 2012 (164)
- jun. 2012 (186)
- mai. 2012 (266)
- abr. 2012 (244)
- mar. 2012 (181)
- fev. 2012 (209)
- jan. 2012 (221)
- mar. 2011 (1)
- jan. 2011 (2)
Nenhum comentário:
Postar um comentário