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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Deputado afirma que Assembleia Legislativa está ajudando o governo a levar Rondônia para o buraco


Ele disse que na Sejus a fossa é esvaziada todo mês, sendo gasto com isso R$ 100 mil. Para que a fossa encha e o valor seja pago, denunciou que está sendo despejada água da chuva dentro dela.

O deputado Flávio Lemos (PR-Porto Velho) disse em discurso no plenário que o governo do Estado alega que gastou R$ 250 milhões com o Plano Futuro, mas não se vê a aplicação desse dinheiro.

Ele também afirmou que a Secretaria de Estado de Ação Social (Seas) gasta R$ 20 milhões com aluguel de caminhonetes durante dois anos, e que o valor seria suficiente para comprar duzentas L-200 zero quilômetro. O parlamentar afirmou, ainda, que anteriormente eram gastos R$ 130 milhões com folha de pagamento, mas agora o valor subiu para R$ 190 milhões por mês.

Ele também citou que na Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) a fossa é esvaziada todo mês, sendo gasto com isso R$ 100 mil. Para que a fossa encha e o valor seja pago, Flavio Lemos denunciou que está sendo despejada água da chuva dentro dela.“Esta casa está ajudando a empurrar para o buraco o Estado de Rondônia”, disse o deputado Flavio Lemos. Ele acrescentou:

“Hoje mandaram embora uma pessoa lá da Casa Civil, colocando a culpa no rapaz, porque todas as informações que foram dadas aqui, crime de responsabilidade fiscal que podia estar na cadeia quem tem responsabilidade, seja governador, secretário do Planejamento, secretário da Sefin”.


Depois disso ainda houve uma espécie de bate-boca entre Flavio Lemos e o deputado Edson Martins (PMDB-Urupá), líder do governo na Assembleia Legislativa. Edson apelou para questão de ordem, chamou a atenção de Flávio Lemos e começou a falar da visita de um amigo dele, o vereador Edmar Boldt, de Alta Floresta.“Agora o senhor não tem nem educação, porque eu estava falando. Primeiramente o senhor tinha que esperar eu acabar de falar”, alfinetou Flavio Lemos.

Depois, disse que os deputados devem votar conscientes nos projetos encaminhados pelo governo.Novamente com a palavra, Edson Martins chamou Flavio Lemos de “deselegante” e afirmou que os projetos atrasados deveriam ser votados logo.

Assim, defendeu um percentual de 20% para remanejamentos no governo.Quando o Orçamento é aprovado, o governo tem um percentual que pode remanejar posteriormente, geralmente de 10%, sem precisar de autorização da Assembleia Legislativa. Flavio Lemos não concordou com Edson Martins e voltou à carga: “Se com 10% de remanejamento eles estão causando crime de responsabilidade, imagine se der 20%. Aí eles vão acabar com o Estado de Rondônia”.


Da reportagem do Tudorondônia

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