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terça-feira, 23 de abril de 2013

Assembleia debate aumento do impacto ambiental das Usinas de Santo Antonio e Jirau nesta quarta-feira

“Não podemos deixar que isso continue acontecendo, algo precisa ser feito, pois esses pequenos empresários estão vendo seus negócios prejudicados e os imóveis a ponto de desabar por conta dos desbarrancamentos ao longo do rio madeira”


A pedido do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado estadual Hermínio Coelho (PSD), a Casa de Leis realiza nesta quarta-feira (24), às 15 horas, audiência pública para debater o aumento do impacto ambiental das obras das Usinas de Santo Antonio e Jirau e suas compensações sociais.
No ato será exibido um documentário jornalístico, produzido pelo Departamento de Comunicação Social da ALE, relatando o drama das vítimas das barragens das usinas.

“Feras” invadem as propriedades, e famílias padecem com os problemas decorrentes da construção das hidrelétricas. Fome e desespero são retratados no documentário.

De acordo com o deputado Hermínio essa proposta surgiu por conta dos acordos firmados entre as Usinas, a Assembleia Legislativa e o Governo de Rondônia que não estão sendo cumpridos pelos responsáveis pelas obras. 


Em 2012 houve um pedido de alteração de cota do reservatório que pode resultar em uma queda d’água maior em uma usina e essa elevação de cota pretendida implicaria, segundo argumentos da Usina de Jirau, em queda na sua geração de energia e um impacto socioambiental bastante significativo, com riscos de alagar, no período de chuvas, parte da cidade de Jaci - Paraná, além da rodovia BR 364 e da Ferrovia Madeira Mamoré.

“Isso já vem acontecendo e não temos visto nenhuma ação das Usinas para minimizar esses impactos”, afirmou Hermínio.

Além disso, o deputado afirma que esses impactos têm causado sofrimento e prejuízo as famílias e aos empresários dos distritos de São Carlos, Calama e Jacy- Paraná e Porto Velho. 

“Não podemos deixar que isso continue acontecendo, algo precisa ser feito, pois esses pequenos empresários estão vendo seus negócios prejudicados e os imóveis a ponto de desabar por conta dos desbarrancamentos ao longo do rio madeira”, frisou.

O deputado afirmou que a sociedade precisa saber o que vai acontecer com essas regiões assim que todas as comportas forem abertas e de que forma está sendo investido o dinheiro das compensações na área social. 



Hermínio Coelho frisou que somente os efeitos negativos estão sendo vistos, como o aumento do desemprego, o aumento da criminalidade, o trânsito cada vez pior e a saúde que nunca funciona.


“Queremos informações claras e objetivas, uma análise que aponte de forma concreta como as compensações sociais foram feitas, porque se não foram, ainda dá tempo para tentar reverter o quadro, antes que eles saiam do nosso estado e fiquemos ainda mais no prejuízo”, finalizou Hermínio.

Fonte: ALE/RO 
Redação: Elaine Maia / Paulo Ayres de Almeida

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