O deputado Hermínio Coelho voltou pela porta da frente, onde foi recepcionado por inúmeros servidores (apesar de não ter sido programada nenhuma manifestação).
Porto Velho - Rondônia - Afastado do cargo por perseguição política do Governo Estadual
através da cúpula da Secretaria Estadual de Segurança, Defesa e Cidadania, o
deputado Hermínio Coelho voltou nesta sexta-feira (2 de agosto) às atividades
parlamentares em sua plenitude, inclusive para a presidência da Assembleia
Legislativa. Apesar dos esforços de tentar o envolver com estelionatários e
narcotraficantes, nada foi provado.
O deputado Hermínio Coelho voltou pela porta da frente,
onde foi recepcionado por inúmeros servidores (apesar de não ter sido
programada nenhuma manifestação). Após cumprimentar os servidores, assessores e
pessoas que se encontravam no local, ele foi direito para o gabinete da
presidência, onde ocorreu um momento de louvor à Deus.
Declarou o deputado Hermínio Coelho que a matéria plantada
na imprensa de que renunciaria ao cargo de presidente da Assembleia Legislativa
não é verdadeira. “Mas reafirmo o que disse logo no primeiro dia de
afastamento. Se provarem qualquer ato criminoso que eu tenha cometido, renuncio
não só a presidência, mas o mandato de deputado”, disse.
Afirmou o deputado: “Acontece que apesar da Polícia Civil
através do Grupo de Combate ao Crime Organizado vir trabalhando por quase dois
anos, não conseguiu provar nada a meu respeito, e a partir daí começou a
trabalhar apenas com base em especulações. Prenderam meu filho injustamente.
Prenderam pessoas simples, que foram consideradas fantasmas, o que não é também
verdadeiro, nos dois casos de assessores ligados diretamente ao meu gabinete. E
por último pelo fato de eu ter relações de amizades com um dos suspeitos de
ligação com atividades ilícitas, foi o estopim para me jogarem na mídia nacional
como bandido e traficante”.
O deputado Hermínio Coelho disse que com relação a vida
particular de assessores, não tem como manter controle, agora, ponderou, “caso
tivesse tido conhecimento, ou caso tivesse ocorrido algum tipo de denúncia,
certamente adotaria as providências necessárias, e para tanto contamos com uma
Corregedoria Administrativa”.
Ele disse que sempre teve a convicção que o Governo
reagiria contra ele, diante das graves denúncias que vinha fazendo, mas
lamentou que a ira do tal Governo da Cooperação é tão grande para lhe atingir,
que até mesmo os servidores com quase 30 anos de serviços (a se completar no
próximo dia 6 de agosto), acabaram também sendo atingidos.
Ao final, disse o presidente da ALE, deputado Hermínio
Coelho que não vai mudar nada com relação a sua atuação parlamentar, pois é seu
dever constitucional zelar e fiscalizar a coisa pública, e diante de
irregularidades, adotar as providências necessárias.
Assessoria / ALE
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