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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Policia Civil prorroga para 30 dias a entrega de inquérito da Operação Apocalipse

A operação foi deflagrada no começo de julho no estado. O Poder Judiciário decretou 229 medidas cautelares por conta de crimes como associação ao tráfico de drogas, estelionato, formação de quadrilha, falsificações e lavagem de dinheiro...

A Polícia Civil (PC) de Rondônia informa a prorrogação por mais 30 dias do prazo de entrega do inquérito da Operação Apocalipse, deflagrada no dia 04 de julho último.

De acordo com a PC, a prorrogação da entrega da conclusão das investigações está em consonância com a à Lei das Drogas.

Existem ainda diligências, análises e perícias a serem concluídas. Também há mandados de prisão a serem cumpridos de foragidos que não foram localizados desde a deflagração da operação.

“A prorrogação aconteceu e as investigações continuam por mais 30 dias, a contar da data da prorrogação. Nós temos consciência que dentro desse prazo será possível concluir o inquérito com o máximo de informações possíveis”, explica o Diretor Executivo da PC, Osmar Casa.

Neste fim de semana, a PC realizou novamente a prisão de uma suspeita que já detinha de uma concessão de habeas corpus.

A investigada Ana C. P., presa na deflagração da operação Apocalipse teve sua liberdade concedida no dia 18/07. Ocorre que a concessão da liberdade foi imposta com condições que a investigada descumpriu, razão pela qual sua prisão foi novamente ordenada pelo judiciário. 

“Durante o final de semana, realizamos a prisão de uma pessoa que já tinha sido liberada. Em razão desta pessoa ter descumprido medidas que foram impostas durante seu alvará de soltura, o MP representou pela prisão e assim que recebemos o mandado de prisão, cumprimos a prisão da pessoa ainda no aeroporto”, ressalta Osmar.

Isso reforça que a revogação das medidas cautelares, sejam liberdades concedidas ou retorno às atividades, não inocentam os investigados. Significa que as medidas anteriormente decretadas deixaram de ser uma necessidade para a continuação das investigações, podendo ser decretadas novamente se houver motivo para tal.

No que tange as solicitação de cópia por parte da ALE/RO, tratando-se de investigação sob sigilo, a Polícia Civil encaminhou o pedido ao TJ/RO. É certo ainda que desde a última sexta -feira (02/08) o inquérito está disponível no TJ/RO.


Entenda o caso

A operação foi deflagrada no começo de julho no estado. O Poder Judiciário decretou 229 medidas cautelares por conta de crimes como associação ao tráfico de drogas, estelionato, formação de quadrilha, falsificações e lavagem de dinheiro, praticados por grupos interligados e interdependentes. Existem fortes indícios de que o dinheiro obtido por meios ilícitos ainda era utilizado para financiamento de campanhas políticas.
Entre os presos estão vereadores, servidores públicos, empresários e servidores fantasmas.

A ação contou com 500 policiais e já cumpriu quase 70 mandados de prisão, sendo que, deste total, 10 permanecem foragidos.
O saldo parcial de materiais apreendidos na operação, até o momento, são cartões bancários, aparelhos eletrônicos, mais de R$ 500 mil em cheques e aproximadamente R$ 30 mil em espécie. Ainda em curso, a Apocalipse já reuniu mais de 52 volumes de provas técnicas contando com interceptações telefônicas, filmagens e provas testemunhais.
Servidora fantasma

Durante a Operação, servidores públicos foram apontados como fantasmas. Entre eles está Ana C. P., que era lotada no gabinete de uma parlamentar estadual e foi exonerada após as investigações feitas pela Polícia Civil. Segundo apurado, Ana C. P. trabalhava na Assembleia Legislativa Estadual (ALE), mas durante o expediente dava aulas de dança em uma academia particular de Porto Velho.

Ana C. P. foi presa no dia 4 de julho, mas teve o pedido de habeas corpus concedido pela Justiça de Rondônia no dia 18 do mesmo mês. Segundo o Diretor Executivo da PC, a pedido do Ministério Público (MP), foi decretada uma nova prisão preventiva à Ana C. P. quando retornava de fora do estado.

“Durante o final de semana, realizamos a prisão de uma pessoa que já tinha sido liberada. Em razão desta pessoa ter descumprido medidas que foram impostas durante seu alvará de soltura, o MP representou pela prisão e assim que recebemos o mandado de prisão, cumprimos a prisão da pessoa no aeroporto quando desembarcava retornando de viagem”, ressalta Osmar Casa.
Fonte: ASCOM/PCRO

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