Avião monomotor cai e deixa 2 mortos em Nova Odessa - Video

A queda de um avião em uma fazenda de Nova Odessa no sábado (10), por volta de meio-dia, provocou a morte do empresário Sílvio Gaspar, de 62 anos, e do instrutor de voo Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos.

Os dois haviam decolado do Aeroporto de Americana Augusto de Oliveira Salvação, minutos antes.

O avião, um monomotor experimental com prefixo PT ZZR, pertencia ao empresário.

Ele comprou a aeronave recentemente, segundo informações prestadas pela Polícia Civil.

Testemunhas disseram que o avião começou a perder altitude, entrou em espiral e caiu de bico em uma área de vegetação rasteira, mas não houve explosão.

A fazenda fica na divisa dos municípios de Americana e Nova Odessa, às margens do quilômetro 116 da Rodovia Anhanguera (SP 330).

A aeronave e o instrutor de voo tinham homologação para acrobacias áreas.

O delegado seccional de Americana, Paulo Fortunato, foi ao local da queda.

Segundo ele, as primeiras informações apontam para uma falha humana como causa do acidente.

"Tudo indica que se tratava de uma acrobacia que deve ter dado errado no último instante. Esse é um parecer muito preliminar a respeito desse acontecimento, com base em relatos de testemunhas", disse.

A polícia acredita que o empresário era o passageiro e o instrutor, o piloto.

"Pelas informações das testemunhas, houve uma acrobacia aqui que deu errado", afirmou Fortunato.

Ainda de acordo com o delegado, a investigação das causas do acidente será conduzida pela Polícia Civil.

"A aeronáutica não vai fazer nenhuma perícia nos destroços porque eles entendem que esse avião equivale a um ultraleve, então está fora das especificações sobre o controle rígido do comando da aeronáutica. Essa é a razão pela qual a Polícia Civil vai assumir a investigação", explica.



Inquérito

A polícia vai instaurar um inquérito para apurar as causas da queda. Segundo o delegado seccional, os destroços serão periciados no aeroporto.

Com esses dados e com as informações colhidas no local do acidente, a investigação pretende identificar se houve algum elemento que possa apontar para uma possível falha mecânica.

Sílvio Gaspar e Luiz Ricardo Pazini moravam em Americana. Gaspar era o proprietário de uma empresa montadora de aeronaves, que funciona no aeroporto de Americana.

O avião que ele estava, no entanto, foi comprado de outra empresa e tinha documentação regularizada.

"Era um avião novo, ainda cheirava a tinta", finalizou Fortunato.

Veja o video:





Fonte: o liberal
Fotos: Clayton Damasceno /O LIBERAL
Video: YouTube