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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Rondônia um estado jovem com atrativos voltados ao ecoturismo


Rondônia é o segundo Estado mais jovem do Brasil. Graças às suas manifestações culturais e belezas naturais, se tornou também um grande atrativo para o turismo brasileiro, em especial, para o ecoturismo.

Rica em fauna e flora, a região encanta os visitantes que apreciam visitas a patrimônios históricos ou aventuras mais radicais.

De trekkings pela Floresta Amazônica ou no pantanal rondoniense, a mergulhos e rappel, a região, que foi palco da série Global “Mad Maria”, é um cenário abençoado pela natureza.



Pólo Porto Velho

O local é ideal para quem busca, num passeio, curtir desde um turismo histórico-cultural, até pesca e ecoturismo em bases comunitárias. Se o turista curte aventura, as corredeiras do Rio Machado são especiais para a prática do rafting -níveis II a V, da canoagem e do bóia-cross.

O rio também é próprio para a pesca esportiva e possui boas opções de pousadas para hospedagens integradas à natureza. A descida pelas corredeiras do rio é o grande atrativo em função da beleza do local, aliada à emoção do percurso cheio de corredeiras.

Mas para isso é preciso ficar de olho na programação porque o rafting só é realizado no período de junho a novembro. Outra opção é conhecer o Último Tombo do Rio Machado, cachoeira visitada diariamente por turistas de todo o mundo.


POLO GUAJARÁ MIRIM

Essa região destaca-se pela pesca esportiva no Rio Mamoré e nos seus afluentes, trilhas dentro da Floresta Amazônica, visitas a comunidades caboclas e indígenas, visita à Bolívia para compras e hospedagem integrada à natureza. Tudo isso é muito fácil se encontrar por lá. Se o visitante deseja um turismo mais emocionante, esse é o local ideal, principalmente por se localizar num relevo que lembra as chapadas brasileiras, com formações florestais nos vales e nas encostas onde nascem os principais rios do estado.

Com sua beleza única, em função da fauna e flora, é possível fazer um rappel de 120 metros num paredão na cordilheira dos Pacaás Novos. A emoção não pára por aí. A dica é seguir pela Trilha do Pompeu, descer o Rio Outro Preto para chegar ao rio Pacaás Novos, lugar ideal para um mergulho renovador em meios aos peixes da região.


Complexo Ferroviário

Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: É num grande passeio de trem que você fica por dentro da empolgante história de Porto Velho e de Rondônia. A lendária e histórica E. F. M. M. teve sua construção iniciada em 1907 e concluída em 1912.

São 364 km representando um marco importante para a história da Amazônia, uma grandiosa construção. Desativada em 1972, voltou a funcionar parcialmente em 1981, quando seus 7 km iniciais passaram a ser usados como passeio turístico aos domingos.

A atração permanece até hoje com emoção total. Cem anos de história contados durante um emocionante passeio de 7 km entre Porto Velho e Cachoeira de Santo Antônio, a bordo da famosa “Maria Fumaça”.

Este percurso também é conhecido como “Ferrovia dos Trilhos de Ouro” ou “Ferrovia do Diabo, graças à lenda de que cada um dos 549 mil dormentes correspondia à vida de um homem que trabalhou em sua construção. Ainda fazem parte deste complexo ferroviário o Museu da E. F. M. M., o Museu Geológico, o Prédio do Relógio, as Três Marias e a Capela de Santo Antônio, lugares imperdíveis à visitação. Horários do passeio dominical: 9:00, 10:30, 15:00 e 16:30 horas.


Museu da Estrada de Ferro

Foi graças à desativação da E. F. M. M. que um de seus galpões à margem do Rio Madeira foi transformado em Museu. Preservando os bens históricos da ferrovia, o Museu reúne várias peças da época de sua construção e funcionamento.

Além da primeira locomotiva trazida para a Amazônia, a Cel. Churchill, pode-se apreciar também uma Cegonha e um Velocípede, usados no transporte de feitores que fiscalizavam a linha, tornos, máquinas, móveis, fotografias de operários, livros, documentos e muito mais. Av. 7 de setembro - Praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré – Centro.



PORTO E ASPECTOS HIDROVIÁRIOS

O seu elevado índice pluviométrico de 1800 mm/ano, garante significativa possibilidade agrícola , que faz de Rondônia atingir a 10a (ANULPEC/99 - FNP - Consultoria) posição no ranking do rebanho bovino brasileiro com 5,2 milhões cabeças. (IDARON/99)O conhecimento básico dos meios físicos e bióticos, possibilitará o emprego de tecnologia de exploração sustentável de recursos minerais e natural que possam atender e melhorar o desenvolvimento das atividades produtivas do Estado.

As formações rochosas e o potencial hidrográfico formado pelo rio Madeira, o maior afluente do rio Amazonas, com uma vazão média de 23 mil m3 /segundo, com seus 1.700 km de extensão em território brasileiro. Também constituindo-se um dos maiores do mundo, além de 08 principais bacias, se destacando a bacia do Guaporé, o que demonstra um potencial turístico com destaque para o ecológico, em razão da grande biodiversidade da floresta amazônica.



História

O Porto de Porto Velho começou a ser construído em 20 de abril de 1973 pelo departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis do Ministério dos Transportes. Inicialmente o objetivo da obra era substituir as antigas rampas implantadas pela Estrada de Ferro Madeira Mamoré – EFMM, na década de 1920. Com o tempo essa idéia mudou e o porto passou ter as características que permanecem até hoje.
As mudanças começaram a partir de 1976, quando a Empresa de Portos do Brasil S.A. (Portobrás) deu prosseguimento a diversas obras. A primeira delas foi a construção do terminal de operações (RO-RO). Em 1986, foi iniciada a construção do novo cais, que foi concluído dois anos depois.


O Porto Hoje

Hoje, as operações no principal porto do Estado são realizadas por três terminais. Um para operações RO-RO, contendo duas rampas paralelas que se prolongam até um pátio pavimentado de estacionamento descoberto com 10.000m 2 dispondo, ainda, de outro pátio, também pavimentado, e com mesma metragem.

Por esse terminal (RO-RO), que serve para atracação de balsa, são carregadas em média 100 carretas por semana que transportam, na maioria, automóveis, britas, hortifrutigranjeiro para Manaus e várias partes do mundo.

O segundo terminal, chamado de Pátio das Gruas, possui três gruas que são responsáveis pelo carregamento, em média, de cinco balsas por semana. Por essas gruas passam diversos produtos como açúcar, tubulações e telhas que se destinam ao Amazonas e Belém. Esse terminal conta ainda com um pátio de 10.000 m 2 para movimentação de caminhões e cargas.
O terceiro terminal, dotado de um cais flutuante de 115 metros de comprimento, é ligado à margem por uma ponte metálica de 113,5 metros de vão. O cais possui cinco berços de acostagem, para a atracação de balsas que transportam, em sua maioria, soja, adubo, madeira, e containeres.

Pelo Porto de Porto Velho é embarcada boa parte das riquezas produzidas em nosso estado e nos estados vizinhos. Com isso, o Porto assume um papel importante no escoamento da nossa produção, tornando-se fundamental no desenvolvimento econômico do estado de Rondônia. Hoje, o Porto encontra-se realizando operações de exportação através de sua área plenamente alfandegada. A estrutura conta com um armazém com capacidade de 720 m 3 de área útil e pátio asfaltado cercado com alambrado, perfazendo área total de mais de 3.000 m 2 .

As exportações de mercadorias com desembaraço aduaneiro em Porto Velho , colocam Rondônia no mapa de Estado exportador, situando-se não apenas como território de passagem do corredor de exportação da Hidrovia do Madeira, mas também como estado produtor.


Projetos de melhoria

O Porto possui projetos de melhorias e ampliação das suas instalações físicas e pretende dar início, tão logo seja possível, a construção de um segundo cais flutuante, com 115m de comprimento por 25m de largura, que ampliará de cinco para dez, o número de berços de acostagem de balsas. O novo cais possibilitará o aumento da capacidade de operação e exportação.

Também estão previstos, para os próximos quatro anos, as seguintes obras:

Pátio coberto para fiscalização.

Galpão para transbordo de mercadorias.

Blocos de fiscalização Federal e sindicatos que operam no Porto.

Construção de mais um módulo de cais com 115 metros e 5 berços de atracação

Construção de duas rampas RO-RO

Construção de muros e guaritas de segurança.

Ampliação do sistema elétrico

Aquisição de duas carretas para movimentação de container

Aquisição de um rebocador para operação paliteiro e dragagem

Aquisição de duas rampas chariot

Aquisição de duas esteiras rolantes

Aquisição de um caminhão caçamba

Aquisição de sete empilhadeiras

Aquisição de duas empilhadeiras para contêiner (capacidade de 40 toneladas)


Administração

Desde 11 de novembro de 1997, o Porto de Porto Velho passou a ser administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), por delegação ao estado de Rondônia.


Localização

Está localizado na margem direita do rio Madeira, a 2km da cidade de Porto
Velho (RO). O Porto pertence ao estado de Rondônia, ao sul do estado do Amazonas e ao leste do do Acre.


Acessos

RODOVIÁRIO – Pelas rodovias BR-319 (Manaus – Porto Velho), BR-364 (Cuiabá – Porto Velho) e BR-425 (Porto Velho – Guajará-Mirim).

FERROVIÁRIO – Não há.

FLUVIAL – Pelo rio Madeira.

MARÍTIMO – Pelo rio Amazonas, até a embocadura do rio Madeira, e, pelo rio Madeira, até o porto.


Um PIB em crescimento

O Estado de Rondônia possui o 3° PIB regional, superado apenas pelo Pará e Amazonas. Enquanto o país apresentava no início da década de noventa, mais precisamente nos anos 91 e 92 taxas de crescimento 1,1% e 9% respectivamente, a economia rondoniense teve um crescimento de 14,3% no exercício 91/92 para 37,04% no período de 1994/95, contra somente 21,23% da economia brasileira.

Isto demonstra o maior dinamismo da economia estadual face a nacional.


Fonte: ww.rondonia.ro.gov.br

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