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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Brasileiros queimados vivos na Bolívia são sepultados como indigentes


Jeferson e Rafael foram acusados de matar três bolivianos e ferir outros dois

A Polícia boliviana informou, nesta quinta-feira (16), que, devido à falta de necrotério em San Mathias - cidade localizada a 50 km de Cáceres, na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia -, os corpos dos dois brasileiros queimados vivos foram enterrados na quarta feira (15).

A intenção das autoridades bolivianas era transladar os corpos de Rafael Max e Jeferson Lima para Várzea Grande, onde familiares aguardam os restos mortais dos dois rapazes para poder sepultá-los.

Como já foram enterrados, dois policiais federais e um funcionário do Ministério das Relações Exteriores que estão em Santa Cruz de la Sierra e San Matias deverão buscar uma solução para o caso.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores diz que o Governo brasileiro recebeu a notícia dos assassinatos "com consternação" e que irá tomar medidas para evitar novos casos como esse.

Além de cobrar respostas das autoridades bolivianas, o Brasil vai enviar uma missão à cidade onde ocorreram os assassinatos.

O Consulado-Geral em Santa Cruz de la Sierra, a segunda maior cidade da Bolívia, foi instruído a organizar visita de agentes consulares e policiais brasileiros à localidade, com vistas a colher informações detalhadas sobre o incidente, bem como acompanhar o início das diligências policiais e prestar assistência consular às famílias das vítimas.


Linchamento

Jefferson Max de Castro Lima e Rafael Dias eram moradores de Várzea Grande, na área metropolitana de Cuiabá.

Os familiares não informaram o que eles foram fazer na Bolívia. Eles já estiveram presos em Tangará da Serra (239 km a Noroeste de Cuiabá).

Os dois foram queimados vivos após serem retirados à força da cela na qual estavam detidos, na delegacia da cidade.


Suspeita de roubo

A Polícia boliviana informou, na tarde de quarta-feira (15), que os dois rapazes teriam roubado duas motos, em território brasileiro, e as vendido na Bolívia.

Rafael Dias, de 27 anos, e Jéferson de Lima, de 22, foram acusados de assassinar a tiros os bolivianos Paraba Paulino Ramos, 33, Edgar Rojas Suarez, 26, e Costa Paraba Vanderley, 27.




Com informações Midia News

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