Devido ao primeiro atentado, Marinho da Caerd comprou uma caminhonete blindada e passou a andar com segurança. O Ministério Público considerou desperdício de dinheiro público e a Justiça recolheu o veículo. Posteriormente a caminhonete foi devolvida a ele.
Segundo o prefeito Marinho ele veio a cidade de Ariquemes de manhã e por volta das 18hs40min iniciou sua viagem de retorno ao município de Machadinho, porém ao chegar próximo a uma ponte conhecida como "Ponte da Anta" que divide os dois municípios, avistou uma caminhonete de cor branca com uma escada na carroceria, parada na entrada da ponte fechando o acesso à mesma.
Ao reduzir a velocidade para averiguar quem eram percebeu alguém em cima da carroceria e que três homens desembarcaram da caminhonete portando arma de fogo curta, e realizando vários disparos contra sua caminhonete, sendo que diante dos disparos de imediato manobrou seu veículo e retornou a cidade de Ariquemes.
Com o prefeito Marinho estavam o secretário da fazenda senhor Admilson Ferreira dos Santos, o secretário da educação senhor Adalto Alexandre do Amaral pereira, e um funcionário da educação senhor José Pereira dos Santos.
Durante a emboscada o veículo em que se encontrava o prefeito, uma caminhonete marca Toyota, modelo Hilux SW4 de cor preta, foi alvejada na porta dianteira lado direito e no vidro da porta traseira lado direito, mas como a caminhonete possui blindagem, ninguém se feriu.
O prefeito Marinho relatou ainda que os atiradores trajavam roupas escuras e algo tipo um colete balístico.
Após registrar o fato na Delegacia de Polícia Civil de Ariquemes o prefeito Marinho da Caerd, juntamente com os demais ocupantes da caminhonete foram escoltados até o município de Machadinho D’Oeste por uma viatura da Força Nacional de Segurança.
Violência
O então policial civil Fabrício da Silva Santos foi acusado de ter sido o autor dos disparados. Ele era um dos que investigava o atentado contra o prefeito. Com a descoberta de que ele seria o pistoleiro, acabou sendo acusado também por diversos crimes, tendo sido condenado a mais de cem anos de prisão.
Posteriormente se descobriu que Fabrício tinha acesso a notebook e telefone celular na prisão, onde se relacionava via internet com diversas mulheres, sendo informado de praticamente tudo o que ocorria em Machadinho. O Ministério Públicou agiu, impedindo que ele tivesse acesso a equipamentos eletrônicos. Na ocasião, Fabrício teria ameaçado o promotor encarregado do caso.
Em uma das chacinas ocorridas em Machadinho, três marginais se deitaram quando alguns homens se aproximaram. Dois foram executados com tiros na cabeça, ainda deitados. O terceiro tentou escapar mas também foi alvejado e morto a tiros. Não é comum que marginais se deitem no chão quando chegam bandidos. Eles são acostumados a se deitar quando são abordados por policiais.
Caminhonete
Devido ao primeiro atentado, Marinho da Caerd comprou uma caminhonete blindada e passou a andar com segurança. O Ministério Público considerou desperdício de dinheiro público e a Justiça recolheu o veículo. Posteriormente a caminhonete foi devolvida a ele.
Mesmo dispondo da caminhonete blindada, o prefeito tem problemas. Não há policiais suficientes para cuidar da sua segurança. Ele também colocou cerca elétrica em sua casa, mas em Machadinho há constante falta de energia, gerada por motor. A Polícia não descobriu o mandante do primeiro atentado.
Com informações Alerta Notícias
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