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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Mais de 2 mil casos de suspeita de dengue são notificados em Rondônia

Porto Velho é a única capital do país com risco de uma epidemia de dengue, segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) divulgado no dia 27 de novembro de 2012 pelo Ministério da Saúde (MS).



Do dia 1 de janeiro a 9 de fevereiro de 2013, 2.429 casos de suspeita de dengue foram notificados em Rondônia, um aumento de quase 200% com relação ao mesmo período do ano passado, quando 813 notificações foram registradas. De acordo com a diretoria da Agência Estadual de Vigilância a Saúde (Agevisa) a proliferação do tipo 4 da doença pode ser o fator causador deste crescimento que afirma que por enquanto não há o número exato e casos de dengue confirmados.

Porto Velho é a única capital do país com risco de uma epidemia de dengue, segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) divulgado no dia 27 de novembro de 2012 pelo Ministério da Saúde (MS).

Em janeiro, Porto Velho, Guajará-Mirim, Alvorada do Oeste e Pimenta Bueno eram os municípios com os mais altos índices de incidência a doença, segundo a Agevisa, outras cinco cidades entraram na lista de risco de surto de epidemia: Alta Floresta do Oeste, Alvorada do Oeste, Espigão D'Oeste, Primavera de Rondônia e São Miguel do Guaporé. Quatro casos do tipo 4 foram registrados no estado, mas nenhuma morte por complicações do sorotipo foi confirmada.

Arlete Baldez, diretora geral da Agevisa, explica que o tipo 4 da doença não é grave, mas a proliferação deste sorotipo é preocupante, pois mesmo quem já pegou a doença está vulnerável a ele. "Significa que grande parcela da população já possui resistência a outros tipos da doença, mas ao 4 não, pois é um sorotipo novo", explica a diretora.

No último mês, duas pessoas morreram em Porto Velho com suspeitas de dengue hemorrágica, casos que foi descartados, de acordo com a diretora geral da Agevisa. Os casos do tipo 4 da doença foram registrados em dois municípios, sendo dois casos em Vilhena e dois em Porto Velho.

Em Ji-Paraná dois pacientes apresentaram um quadro de complicação da doença. “Todos os quadros evoluíram para a cura, não sendo registrada, até o momento, nenhuma morte pela doença”, afirma Arlete.



De acordo com Arlete Baldez, nas localidades onde a situação é mais grave, será utilizado o recurso do bloqueio de transmissão, o chamado fumacê. Os municípios que já iniciaram o combate à doença pelo fumacê apresentaram uma redução de suspeitas de casos considerável.

Em janeiro, Porto Velho apresentava um índice de infestação de 232 casos para cada 100 mil habitantes, após a utilização do fumacê este número caiu para 79.

O mesmo ocorreu nos demais municípios: Em Alvorada do Oeste o índice caiu de 559 para 265; Guajará-Mirim de 324 para 135 casos; em Pimenta Bueno as etapas ainda não foram concluídas, não sendo possível afirmar se houve redução, explica a diretora da Agevisa.



G1 RO


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