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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sete casas noturnas de Porto Velho continuam interditadas

A operação em casas noturnas, bares e boates da capital ocorreu após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou mais de 239 pessoas no dia 27 de janeiro.

Das 24 casas noturnas fiscalizadas e notificadas pelo Corpo de Bombeiros no final de janeiro, em Porto Velho, sete continuam interditadas.
As interdições ocorreram devido a falta do projeto de proteção contra incêndio e pânico.

A operação em casas noturnas, bares e boates da capital ocorreu após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou mais de 239 pessoas no dia 27 de janeiro.
O Corpo de Bombeiros não quis revelar os nomes das casas noturnas interditadas.

Falta ou vencimento dos extintores, rede elétrica com problemas e a falta ou obstrução da saída de emergência foram alguns dos problemas apresentados pelas casas noturnas interditadas, conforme o tenente coronel do Corpo de Bombeiros Gilvander Gregório de Lima. Mas o problema principal dos estabelecimentos foi a falta de projeto de proteção contra incêndio e pânico.


“O projeto é como se fosse uma fotografia do estabelecimento e deve apresentar, entre outras coisas, o local para os extintores, largura da porta de saída de emergência, local e tamanho de escadas, iluminação da saída de emergência. Enquanto isso não estiver regularizado, as casas não irão funcionar”, enfatiza.

Para a confecção do projeto contra incêndio e pânico é necessária a contratação de um profissional que faça o desenho do estabelecimento, apresentando as medidas de segurança.

Depois disso, o projeto deve ser levado ao Corpo de Bombeiros para análise e aprovação. “Quando aprovados, o projeto entra na fase de execução. Depois, os Bombeiros fazem a inspeção para saber se as obras estão conforme o projeto”, explica.

Segundo Gregório, 90% das notificações foram resolvidas. “O restante das notificações foram em estabelecimentos que iriam promover bailes de carnaval, e os proprietários não quiseram se adaptar e fecharam as portas”, afirma.

Atualmente, 37 estabelecimentos estão funcionando de forma regular, de acordo com o Corpo de Bombeiros.


G1 RO

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