Com as mudanças na Lei Seca, o motorista que for flagrado pela polícia dirigindo embriagado poderá ter um prejuízo de pouco mais de R$ 3 mil, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rondônia.
Além da multa de quase R$ 2 mil e o risco de ser preso, o condutor terá que pagar diversas despesas para ter o veículo de volta.
Entre os gastos estão o pagamento de fiança, serviços de guincho, estadia do carro no pátio da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) e a reciclagem. O inspetor da PRF em Ariquemes (RO), Aparecido Alencar, explicou que a intensificação das fiscalizações tendem a diminuir o número de acidentes.
Desde dezembro do ano passado a Lei Seca está mais rigorosa, já que a tolerância de álcool no sangue é zero. A multa para quem foi flagrado dirigindo sob efeito de álcool é de R$ 1.915 e caso o teste de alcoolemia aponte teor maior que três miligramas, o condutor é preso em flagrante.
"Com a mudança da Lei Seca, a tolerância é zero. Qualquer teor de álcool encontrado no sangue, o motorista está sujeito a aplicação de multa. E dependendo da quantidade de álcool, pode ser considerado crime", explica Alencar.
Além da multa e do processo criminal, uma simulação mostra que o motorista precisa somar outras despesas para regularizar a situação.
Em Ariquemes, o condutor flagrado nestas condições terá que pagar fiança estipulada em R$ 1 mil. Para retirar o carro do local é necessário auxílio de guincho e o gasto fica em torno de R$ 145.
Já a estadia do veículo no pátio da Ciretran do município, o motorista desembolsa, por dia, R$ 7,14. Para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o investimento médio é de R$ 400.
No final de tudo, o motorista irá pagar quase o triplo do valor da multa por dirigir alcoolizado. O prejuízo chega a R$ 3.467.
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