A Investigação foi iniciada a partir de informação da Polícia Espanhola que teve ciência que estaria no Brasil um homem que lavava dinheiro oriundo de tráfico de drogas.
Polícia Federal desarticulou grupo internacional de drogas que usava peixes para enviar cocaína |
O nome da Operação faz alusão às diferentes nacionalidades dos órgãos que participaram da ação policial (DEA - Drug Enforcement Administration dos EUA, Guarda Civil Espanhola e polícias de Portugal, Colômbia e Uruguai).
No total foram denunciadas 17 pessoas pelo Ministério Público Federal pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, associação para o financiamento do tráfico, lavagem de dinheiro. Dois mandados foram cumpridos em Portugal.
A Investigação foi iniciada a partir de informação da Polícia Espanhola que teve ciência que estaria no Brasil um homem que lavava dinheiro oriundo de tráfico de drogas. A partir dele a PF identificou um outro colombiano, cunhado deste como membro de uma outra quadrilha de tráfico internacional de drogas que enviava entorpecente através de empresa que comercializada peixes para a Europa. Faziam parte da quadrilha no Brasil: dois portugueses, dois espanhóis, um colombiano, e o chefe de toda a organização, também espanhol.
A atuação desta quadrilha se dava na cidade do Rio Grande/RS onde uma indústria pesqueira foi reativada para que os peixes ali beneficiados fossem exportados à Europa. Entre os sacos de gelo industrial o entorpecente era misturado. A organização utilizava alguns dos sacos para disfarçar a droga. A cocaína chegava ao Brasil procedente por via terrestre da Bolívia e Colômbia.
No decorrer da investigação foram sequestrados pela Justiça Federal dois postos de gasolina, imóveis residenciais e comerciais e parte de cotas societárias de outras empresas.
Foram presos Alexander Pareja, que vivia em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e tinha diversas atividades para lavar dinheiro. Ele foi detido na sexta-feira em Cássia, no triângulo mineiro; o brasileiro Dimis Alame Figueira Ferreira, em Porto Velho, Rondônia, por onde a cocaína vinda da Colômbia entrava no país; o também colombiano Carlos Orlando Borda Arias, preso domingo em São Paulo, de onde a droga era distribuída. Na segunda-feira, foram presos os brasileiros Marcelo Antunes Hepp e Cristiano da Costa Quaresma, na cidade de Rio Grande, onde funcionava a empresa de exportação de pescado, e o espanhol Luiz Fernandez Rodriguez, que vivia no Brasil com identidade falsa e foi preso em Santarém, no Pará.
Jornal do Brasil
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