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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cartel das placas age livremente nos município na região central do Estado

O comércio de vendas de placas para veículos é altamente rentável e ao mesmo tempo um forte cartel domina este mercado onde poucas empresas estão credenciadas pelo Departamento Estadual de Trânsito – Detran/RO. Recentemente o vereador de Ji-Paraná Enivaldo Soares (PSD) denunciou o cartel das empresas credenciadas pelo Detran/RO para emissão de placas.Segundo levantamento feito pelo vereador, Rondônia é o Estado Brasileiro que paga o maior valor pelo emplacamento de veículos um verdadeiro abuso nos valores cobrados.


Em Rondônia, o valor cobrado para o emplacamento do par de placas refletivas para carros está em R$ 220,00 e para motocicletas R$ 130,00. No Amazonas o preço cai para R$ 130,00 para carros e R$ 70 motocicletas. No Espírito Santo os valores são R$ 60,00 para carros e R$ 25 motos. Minas Gerais R$ 55,00 carros e 45 motocicletas. Mato Grosso os valores são de R$ 170,00 carro e R$ 70,00 para motos.

No entanto no município de Mirante da Serra segundo denúncia feita a nossa reportagem a única empresa credenciada pelo Detran a operar vem cobrando valores ‘exorbitantes”. Consta na denúncia que empresa cobra por placa de moto R$ 185,00 e de carro R$ 250,00, procurada pela reportagem via telefone ninguém atendeu na sede da empresa.

Segundo ficou apurado junto ao Detran já tem um projeto pronto para ser levado ao conhecimento do governador Confúcio Moura (PMDB) no qual abre a livre concorrência para o setor. Depois de ser analisado pelo governo o projeto segue para ser votado na Assembleia Legislativa do Estado. Atualmente o critério utilizado para concessão de empresa é a cada vinte mil veículos cadastrados abre-se mais uma concessão e os municípios abaixo da frota exigida apenas uma empresa explora o setor. Existe a expectativa que ainda este ano este rentável comércio que se tornou um “cartel” tenha a livre concorrência.

No município de Ouro Preto do Oeste duas empresas exploram o setor, mas os preços são praticamente os mesmos em ambas o que deixa o cidadão sem alternativa.


Autor: Alexandre Araujo/ouropretoonline.com
Imagem: Internet

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